domingo, 1 de setembro de 2013

A Música na Igreja “A palavra de Cristo habite em vós abundantemente, em toda a sabedoria, ensinando-vos e admoestando-vos uns aos outros, com salmos, hinos e cânticos espirituais, cantando ao SENHOR com graça em vosso coração .” Cl 3.16

Alguns ramos da fé Reformada, impacientes por proteger a Igreja de acréscimos da tradição humana, impressionados pela continuidade entre Israel e a Igreja e notando que os termos "salmos", "hinos" e "cânticos" são usados no Livro dos Salmos, crêem que Paulo previu só o cântico dos Salmos do Antigo Testamento no culto público. Essa restrição, contudo, compreende mal o ensino de ensinamento de Paulo. Ele reúne os termos para realçar a ampla gama de expressão musical que o louvor a Deus agradecido e profundamente sincero suscita do Corpo de Cristo.
A palavra "salmos" se refere, no mínimo, ao uso do saltério do Antigo Testamento (Lc 20.42; 24.44; At 1.20; 13.33), mas pode também referir-se a novas composições para cultos (1 Co 14.26). A palavra espiritual (pneumatikos, no grego) qualifica o potencialmente secular termo "cântico" como sendo ensinado ou dirigido pelo Espírito Santo (cf. 1 Co 2.6; 15.44-45).
A obra redentora de Cristo provocou uma efusão de hinos de louvor por parte de seu povo, freqüentemente moldados segundo os cânticos do Antigo Testamento (p. ex., Lc 1.46- 53,67-79; 2.14,29-32). Paulo pessoalmente usou a música na sua própria adoração de culto (At 16.25), e tem sido, desde há muito, observado que suas cartas contêm porções de hinos cristãos primitivos (Ef 5.14; Fp 2.6-11; Cl 1.15-20; 1 Tm 3.16). Cânticos de louvor do Cristianismo primitivo também parecem subjazer em Jo 1.1-14; Hb 1.3; 1 Pe 1.18-21; 2.21-25; 3.18-22. Os "novos cânticos" do Apocalipse são, em si mesmos, um estudo da qualidade vibrante do culto cristão primitivo (Ap 4.8,11; 5.9-10,12-13; 7.10,12; 11.15,17-18; 12.10-12; 15.3-4; 19.1-8; 21.3-4).

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