A mensagem que a Bíblia nos traz, no geral, pode ser
dividida em duas categorias: Teologia e Ética.
Teologia, é a
parte que nos leva a conhecer a Deus e a compreender como Ele administra
o mundo
que criou.
Ética, é a conduta humana que flui deste conhecimento”.
J. Macdonald
Apesar de muitos críticos, em todo o tempo, tentarem
negar a natureza divina de Jesus, quando comparamos os relatos bíblicos sobre a
sua pre-existência, nascimento, ministério, morte e ressurreição etc…, com os
testemunhos registrados posteriormente na história da Igreja, da qual fazemos
parte, nos é impossível negar esta verdade que é a deidade de Cristo.
Desde os tempos primitivos, e mais particularmente
desde o Concílio de Calcedônia, século XVIII, a Igreja confessa a doutrina da
dupla natureza de Cristo - Humano-Divina -,
não porque compreende por completo o
mistério, senão porque vê nelas um mistério revelado pela Palavra de Deus.
A Bíblia e a deidade de Jesus.
Tendo em conta a descrença de alguns quanto à
deidade de Cristo, o mais importante para aquele que aceita a Bíblia como a
Palavra infalível de Deus, é estar perfeitamente informado da prova que a
Bíblia nos oferece sobre ela. Para uma melhor classificação bíblica da honra
divina atribuída a Jesus, obrigatoriamente teríamos que nos adentrar nas provas
derivadas dos nomes divinos, atributos divinos, obras divinas, etc…etc…etc…o
que, implicaria também descrever sobre a Trindade. (O que deixamos aqui apenas
como sugestão).
Apesar da insistêcia de alguns em negar que o A.T.
(Antigo Testamento) contenha predições de um Messias divino; porém, esta
afirmação fica completamente infundamentada à luz de passagens como:
·
Sal. 2:6-12.
·
Sal. 45:6,7.
·
Sal. 110:1.
·
Isa. 9:6.
·
Jer. 23:6.
·
Dan. 7:13, e tantos outros textos como estes descritos em Miquéias,
Zacarias, Malaquias etc…etc…etc…., os quais, quando comparados à outras
passagens do N.T. (Novo Testamento), confirmam e autentificam o seu significado
no contexto Messiânico profético.
Por todo o N.T. há um abundante banco de referências
que comprovam a natureza divina de Jesus, destacamos todavia os escritos de
João e de Paulo, onde encontramos revelado o mais elevado conceito sobre a
deidade de Jesus, como podemos ver nas seguintes passagens:
·
João 1:1-3,14,18.
·
João 2:24,25.
·
João 3:16.
·
I Co. 1:1-3.
·
I Co. 2:8.
·
II Co. 2:10.
·
I Tim. 3:16
Bem como em:
·
Heb. 1:1-3,5,8.
·
Heb. 4:14 etc…etc…etc…
Mas por mais que técnica e teoricamente defendamos a
natureza divina de Jesus, para que o Evangelho seja reconhecido e respeitado
por toda a terra, a maior prova do seu
poder e natureza divina, consiste naquilo que foi por Ele mesmo legado à
Igreja.
“…e estes
sinais hão de acompanhar os que crerem: Em meu nome expulsarão demônios;
falarão novas línguas; pegarão em serpentes; e quando beberem alguma coisa
mortifera, não lhes fará mal algum, imporão as mão sobre os enfermos, e os
curarão”.
Mar. 16:17,18.
De onde concluímos que, a prova mais contundente de
que Jesus é Deus, está na vida diária da Igreja. “…contra fatos, não há argumentos”. Já dizia o
pensador.
“…No princípio
era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no
princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por meio dele, e sem ele nada
do que foi feito se fez. O Verbo se fez carne e habitou entre nós. Vimos a sua
glória, a glória como do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade.”. João 1:1-3, 14.
Graça e paz,
José Wilson
Bibliografia.
Bíblia de referência Thompsom.
All the Messianic Prophecies of the Bible. – Herbert
Lockyer
The Oxford Companion to the Bible.
Dictionary of Jesus and the Gospels.- I.V.P.
Teologia Sistemática – L. Berkhof
The Tanach – The Stone Edition
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