terça-feira, 10 de setembro de 2013

São os adventistas evangélicos?

 São os adventistas evangélicos?

Sabemos de pastores que não permitem que em seus púlpitos se dêem esclarecimentos sobre os ensinos peculiares do adventismo, com a alegação de que este grupo tem pontos doutrinários idênticos aos dos evangélicos, com a exceção do dia santificado. Aproveitando-se desta falta de informações corretas sobre os ensinos adventistas, estes não poupam esforços para mistificar suas crenças e as­sim se infiltrar entre os evangélicos para o seu trabalho de proselitismo.
Isso vem de longa data. São em nossas igrejas que a Casa Publicadora Brasileira aloja seus colportores para a venda de suas publicações, e estes, com certa dose de malícia, conseguem cartas de recomendação dos próprios pastores para visitar livremente os membros de suas respectivas igrejas, onde vendem seus livros e ainda conseguem ganhar adeptos.
O escritor Ubaldo Torres de Araújo fala que entre os adventistas corre a convicção de que e mais fácil ganhar um evangélico para o adventismo do que empurrar um bêbado por uma ladeira abaixo.
Vendo eles que é fácil (muito fácil) enlaçar com seus ensinos peculiares a liderança evangélica e, conseqüentemente, os crentes, tomaram ultimamente a iniciativa de envidar esforços para conseguir o maior número possível de adeptos dentro das igrejas evangélicas.
A REVISTA VINDE (ISSO EM 98, HOJE ECLÉSIA)
A revista VINDE, de caráter notadamente evangélico, publicou em sua edição, de maio de 1997, um acontecimento importante entre os adventistas: o Sistema de Comunicação (Adesat). Este periódico traz algumas declarações do Pr. Josué de Castro (adventista) que se pronunciou, dizendo: “Nosso maior objetivo é aumentar cada vez mais o alcance de nossa mensagem de evangelização”. Em seguida, lê-se que o mesmo pastor “não esconde que, pelo fato de a IASD adotar princípios doutrinários tradicionais e fundamentalistas (entre os quais a guarda do sábado), a denominação carrega um estigma e enfrenta discriminação de outras”. Prossegue o pastor Josué dizendo “que o Sistema Adventista de Comunicação pode ser um instrumento valioso para aproximar os adventistas dos demais segmentos evangélicos.
Quem estava presente no evento promovido pelos adventistas como convidado especial? Nada menos do que o presidente da VINDE: o Rev. Caio Fábio D’Araújo Filho. Ora, se um pastor da envergadura do Rev. Caio Fábio se dá ao luxo de jogar seu prestígio no lançamento de um sistema de comunicação adventista e ainda aceita em sua revista essa declaração de que os Adventistas têm princípios doutrinários tradicionais, e não vê que isso é um artifício para “pescar em aquário alheio”, o que se pode esperar de outros líderes menos esclarecidos?
A REVISTA MINISTÉRIO
Este periódico adventista, de março de l997, inda que a sua publicação é feita com o propósito de dar informes sobre o “Seminário para Pastores Evangélicos”. Com isso procura “consttuír uma ponte para aproximação do ministério evangélico, mostrando-lhe o que crê e prega a Igreja Adventista”. Essa revista “é o principal elo dessa ligação, devendo ser enviada àqueles pastores cujos endereços forem conseguidos”. Prossegue a revista: “Em-bom, pelo que revelam as profecias, a intolerância para com a nossa igreja seja uma atitude que não será totalmente erradicada nos meios protestantes, o plano tem dado certo. Em muitos lugares aquela idéia de que os adventistas são uma seita legalista vai sendo banida, e at~ batismos de pastores de outras denominações já foram efetuados”. (o grifo é nosso)
Perceberam o entusiasmo dos adventistas nesse desejo de se aproximarem dos evangélicos? “...e até batismos de pastores de outras denominações já foram efetuados”. Incrível como alguns pastores evangélicos são tão ingênuos! Onde já se viu um pastor esclarecido freqüentar um seminário promovido pelos adventistas para tomarem conhecimento do que eles crêem e pregam? Que petulância a dos adventistas!!!
Escolas
Outra “santa ingenuidade” de certos pais evangélicos é a de mandarem seus filhos estudar em escolas adventistas. Não pensam eles no conflito que terão ao defrontar um ensino diferente daquele que têm na escola bíblica dominical.
Começa com o problema da alimentação: não se deve comer carne (principalmente a de porco), tomar café, afora outras restrições ensinadas pelos adventistas. É a confusão religiosa na cabeça das nossas crianças, e o adventista dando risada da nossa falta de percepção doutrinária.
Resultados do trabalho de aproximação com os adventistas
A revista adventista, de publicação mensal, traz seguidamente testemunhos de pessoas evangélicas que se “converteram” ao adventismo e isso com muita satisfação, tal qual a que sentimos quando vemos um pecador se converter genuinamente a Jesus Cristo em nossos cultos dominicais.
TÍTULOS EM MANCHETES
“BATIZADO EX-PENTECOSTAL”
Joel Ferreira da Silva, que durante dez anos foi pastor da Igreja O Brasil para Cristo. (Revista Adventista - Agosto de 1996)
EX-PENTECOSTAIS SÃO BATIZADOS
Como resultado de um trabalho sistemático, realizado.., onze pessoas da Igreja Assembléia de Deus em Várzea Grande foram batizadas... (Revista Adventista - Agosto de 1996)
BARREIRA VENCIDA
Lago da Pedra, operação impacto levada a efeito, com a presença de 400 pessoas todas as noites. Até o mês de janeiro, mais de 140 foram batizadas. Destas, quarenta vieram da igreja pentecostal.
Só três exemplos. Se quiserem saber de pastores com até 30 anos de ministério que se bandearam para o adventismo, temos condições de fornecer cópia das revistas adventistas, onde os relatos são dados com a satisfação de alguém que agora descobriu a verdade ignorada. Prova das verdades pregadas pelos adventistas? Não! Ingenuidade...
A IGREJA REMANESCENTE
Entre os adventistas existe o ensino de que os cristãos protestantes estão vivendo a época da igreja em Laodicéia, cuja característica é a mornidão espiritual (Ap 3.15,16). Tirados dessa igreja de cristãos nominais, surge o adventismo como remanescente da igreja apóstata, com duas características especiais: “O ‘espírito de profecia’ é o que, segundo as Escrituras, a par com a guarda dos mandamentos de Deus, seria o característico da igreja remanescente”(Sutileza do Erro - P. 35).
No Certificado de Batismo fornecido pelos adventistas constam algumas perguntas que devem ser feitas aos catecúmenos antes do batismo, e na de número 13 se lê: «Crê que a Igreja Adventista do Sétimo Dia é a igreja remanescente da profecia bíblica...?  
Nota-se assim o exclusivismo próprio das seitas. Isso se nota em todas as outras: Testemunhas dê Jeová, que se consideram a única religião verdadeira; os Mórmons, que se jactam de ser a única igreja verdadeira, por ostentar o nome de Jesus no seu título; A Família do Amor (hoje A Família); a Igreja da Unificação, do Rev. Moon; a Igreja Local (de Witness Lee). Portanto, uma das características das seitas é o exclusivismo. Os adventistas não fogem à regra. Se, porém, querem eles manter o seu exclusivismo, que assumam realmente essa posição, mas não venham querer se aproximar dos evangélicos como se fossem evangélicos, com a intenção de conseguir adeptos dentro das igrejas evangélicas.
A arrogância dos adventistas é tão grande, que não se envergonham de falar de sua falsa profecia sobre a vinda de Jesus: 22.10.1844, a que deram o título de o Grande Desapontamento, como o cumprimento de uma profecia bib1ica que apontava o aparecimento de sua denominação no mundo:
«Os adventistas do sétimo dia surgiram no cenário mundial exatamente no tempo indicado pela profecia, para anunciar a verdade ac mundo, advertir contra a adoração da besta e preparar um povo, a fim de estar pronto para o retomo de Cristo nas nuvens do céu.»(O Sinal da Besta e as Sete Pragas do Apocalipse - p.35).  
ALGUNS ENSINOS DIVERGENTES ENTRE OS EVANGÉLICOS E OS ADVENTISTAS
A BÍBLIA:
Os evangélicos crêem que a Bíblia é a Palavra de Deus, única regra de fé infalível para a vida e o caráter cristão (1 Ts 2.13; 2 Tm 3. 16,17);
Os adventistas crêem na Bíblia e nos escritos de Ellen Gould White. Dizem exatamente isto:
«Ao passo que, apesar de não desprezarmos o pensamento dos pioneiros, nós aceitamos como regra de fé A Revelação - Velho Testamento; Novo Testamento e Espírito de Profecia”.(A Sacudidura e os 144 mil, p.117)
Para não se dizer que é exagero a importância que ocupa essa senhora americana no meio dos adventistas, seus escritos são tidos tão inspirados quanto os livros da Bíblia.
Dizem: “Cremos que... Ellen White foi inspirada pelo Espírito Santo e seus escritos, o produto dessa inspiração, têm aplicação e autoridade especial para os adventistas do sétimo dia»(Revista Adventista, Fevereiro de 84, p.37)
«Negamos que a qualidade ou grau de inspiração de Ellen White seja diferente dos encontrados nas Escrituras Sagradas». (Ibdem)
Quantos evangélicos poderiam endossar essa posição sobre Ellen White? Como fica Apocalipse 22.18,19? «Se alguém acrescentar a elas (a Bíblia) alguma coisa, Deus acrescentará ao seu castigo as pragas descritas neste livro».
Será que algum evangélico aceita a infalibilidade de Ellen White, quando ela fala “inspirada» pelo Espírito Santo?
Dizem: “Por que alguns deixam de ser beneficiados pelo Espírito de Profecia?”
O deixar de apreender a verdadeira natureza de seus escritos quanto à inspiração e a infalibilidade. (o grifo é nosso)”(A Orientação Profética no Movimento Adventista, p.194)
Pode ser infalível uma pessoa que profetiza falsamente?
«Foram-me mostrados (em visão) os presentes à conferência. Disse o meu Anjo: ... alguns dos presentes serão posto para os vermes; alguns, sujeitos às sete últimas pragas; alguns... vivos para a vinda de Jesus.(Spiritual X Gifts, IV , p.18)
Isso foi profetizado em 1864. Faz, portanto, 133 anos. Todos já morreram, e ninguém ficou vivo para a vinda de Jesus, que ainda não se deu.
Quem menos deveria errar nesse particular sobre a vinda de Jesus seria ela mesma, pois anteriormente dissera: «Precavenham-se todos os nossos irmãos e irmãs de qualquer que marque tempo para o Senhor cumprir sua Palavra a respeito de sua vinda...”(Testemunhos Seletos II, p.359).
Qual o evangélico, por mais fraco e desconhecedor da Bíblia que fosse, admitiria a existência de outros livros como base de sua autoridade religiosa? Nenhum. Os adventistas, pois, admitem isso dos escritos de E.G.W: “Nos tempos antigos, Deus falou aos homens pela boca de seus profetas e apóstolos. Nestes dias Ele lhes fala por meio dos testemunhos do seu Espírito.»(Testemunhos Seletos II).(o grifo é nosso).
É só comparar essa declaração petulante da profecia dos adventistas com Hebreus 1.1: “Havendo Deus antigamente falado muitas vezes, e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, a nós falou-nos nestes últimos dias pelo Filho» (Jo 5.39) e não nos fala por uma profetisa falsa (Dt 18.20-22), cujas palavras proféticas não se cumpriram em muitas ocasiões.
Quem aceitaria a inspiração profética de Mary Baker Eddy, fundadora da Ciência Cristã? Do “escravo fiel e discreto», das Testemunhas de Jeová? Do Rev. Moon, da Igreja da Unificação? De Joseph Smith Jr., da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias (Mórmons)? De Allan Kardec, do Espiritismo Kardecista? da Tradição da Igreja Católica? Como aceitar a inspiração profética de Ellen White, e não estar sob a condenação de Apocalipse 22.18, com as pragas descritas neste livro?

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