domingo, 18 de agosto de 2013

Concepções arcerca do Amilenismo

Declaração do Conceito
A Bíblia prediz um contínuo crescimento paralelo do bem e do mal no mundo entre a primeira e a segunda vindas de Cristo. O reino de Deus está presente agora no mundo por meio da sua Palavra do seu Espírito e da sua igreja. Esta posição também tem sido chamada de “milenismo realizado”.
Proponentes
Oswald Allis, Louis Berkhof, G. Berkouwer, William Hendricksen, Abraham Kuyper, Leon Morris, Anthony Hoekema, outros teólogos reformados, e a igreja católica romana.
Argumento a Favor Argumento Contra A natureza condicional do pacto abraâmico (bem como dos outros pactos) indica que o seu cumprimento, ou falta de cumprimento, é transferido para igreja por meio de Jesus Cristo (Gn 12.1-3; Rm 10; Gl 3.16). Muitas passagens mostram que o pacto abraânico foi incondicional e deveria ser literalmente cumprido por Israel.
As promessas de uma terra feitas por pacto abraânico foram expandidas a partir dos judeus para tos os crentes e da terra de Canaã para a nova terra.
Esta posição tem problemas para ser hermeneuticamente consistente na interpretação da Escritura. Ela espiritualiza passagens que claramente podem ser entendidas literalmente.
A profecia exige uma abordagem simbólica na interpretação da Bíblia. Portanto, as passagens proféticas podem ser entendidas no contexto geral da concretização do pacto por Deus (por ex., Ap 20). (161)
A cronologia de Apocalipse 19-20 é contínua e descreve eventos que irão ocorrer no final da tribulação e antes do reino milenar de Cristo.
O Velho e Novo Testamento estão intimamente unidos sob o pacto da graça. Agora, Israel e a igreja não são dois programas distintos mas um só cumprimento dos propósitos e planos de Deus. (186)
A Escritura não revela claramente um pacto da graça. Esse é um termo teológico que foi cunhado para encaixar no esquema amilenista de escatologia.
O reino de Deus é central na história bíblica. Foi central no Velho Testamento, no ministério de Jesus e na igreja, e irá consumar-se com o retorno de Cristo. Não há necessidade de esperar um reino em uma época futura, pois o reino sempre existiu. (177-79)
A posição obviamente considera que Deus não tem um lugar para Israel no futuro. Os amilenistas têm dificuldade de explicar Romanos 11.
A história está se movendo para o alvo da redenção total do universo[cosmo] (Ef 1.10; Cl 1.18). (187)
A redenção total do universo é o alvo de todas as concepções milenistas. Isso não apóia um conceito amilenista.    
2
Apocalipse 20.4-6 refere-se ao reino das almas com Cristo no céu, enquanto ele reina pela sua Palavra e pelo seu Espírito. (164-66)
Apocalipse 20.4-5 claramente refere-se a uma ressurreição, mas os amilenistas evitam o assunto. Algumas formas do verbo grago zao, “viver”, são usadas no sentido de ressurreição em João 5.25 e Apocalipse 2.8.
O Novo Testamento freqüentemente equipara Israel e a Igreja como unidade (At 13.32-39; Gl 6.15; 1Pe 2.9). (Hoekema, 197-98)
A nação de Israel e a igreja são tratadas como distintas no Novo Testamento (At 3.12; 4.8-10; 21.28; Rm 9.3-4; 10.1; 11; Ef 2.12)    
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