sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Consciência Humana Lucas 11.39-44; Romanos 2.12-16; Romanos 14.23; Tito 1.15


Foi Jiminy Cricket que disse: " Deixe sempre sua consciência ser seu guia ". Este é um bom conselho se temos urna consciência informada e governada pela Palavra de Deus. Se, porém, nossa consciência for ignorante das Escrituras ou tenha sido cauterizada ou endurecida pelo pecado constante, então tal teologia é desastrosa.
A consciência desempenha um papel muito importante na vida cristã. É vital, contudo, que tenhamos um entendimento correto sobre ela.
A consciência, freqüentemente, tem sido definida corno a voz interior de Deus, por meio da qual nossa mente nos acusa ou nos escusa de pecados. Ela inclui dois elementos básicos: (1) o reconhecimento ou a conscientização interior do que é certo e errado e (2) a capacidade mental de aplicar leis, normas e regras a situações concretas.
Em Romanos 2.15, Paulo ensina que Deus escreveu sua lei no coração humano. A consciência humana é informada pela revelação da lei de Deus, a qual foi implantada no nosso coração humano.
As pessoas têm a responsabilidade moral de seguir sua consciência. Agir alguém contra sua própria consciência é numa atitude pecaminosa. Lutero declarou na Dieta de Worms: "minha consciência é cativa da Palavra de Deus... ir contra a consciência não é certo e nem seguro ".
A réplica de Lutero revela dois importantes princípios bíblicos. Primeiro, a consciência deve ser informada ou ser "cativa" pela Palavra de Deus. É possível que a consciência seja desinformada, ou se torne cauterizada e insensível pelos pecados repetidos. Podemos ficar tão endurecidos pelo pecado habitual ou pela aceitação social do pecado que sufocamos a voz da consciência e pecamos sem sentir qualquer remorso.
Por outro lado, se nossa consciência nos persuade de que algo é ilegal ou pecaminoso, embora de fato a ação não seja pecaminosa, então ainda continua sendo errado em praticarmos aquela ação. Fazer o que consideramos mau, mesmo que de fato não o seja, é pecado. Paulo ensina que tudo aquilo que não provém de fé é pecado (Rm 14.23). Nesse caso agir contra a consciência não é nem certo e nem seguro.

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