Mt 28: 18-20
"E, aproximando-se Jesus, falou-lhes, dizendo:
Foi-me dada toda a autoridade no céu e na terra. Portanto ide, fazei discípulos
de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito
Santo; ensinando-os a observar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis
que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos."
Ø “Ide
e fazei discípulos de todas as nações”
O mandamento do
Senhor para nós é ir fazer discípulos. Todos são chamados a participarem dessa
tarefa, que não é um dom especial, e sim um mandamento, e todos os que crêem em
Cristo não tem outra opção, senão obedecer.
É o relacionamento entre um mestre e um aluno baseado no
modelo que é Cristo. Onde o mestre reproduz no aluno a plenitude da vida que há
em Cristo, capacitando o aluno a treinar outros para que também ensinem novos
discípulos
Este relacionamento liga a pessoa à cadeia de autoridade
existente na Igreja. Assim o discípulo é acompanhado em seu processo de
crescimento e ajudado a conformar sua vida com o propósito de Deus, como também
a se encaixar na vida da Igreja.
Ø Discipular
é transmitir a vida de Jesus. É reproduzir essa vida em outras pessoas,
ensinando-as a guardar tudo que Ele ordenou.
Por que Jesus fez
assim e mandou que fizessemos assim. Ele concentrou seus esforços em 12
homens. Ministrou em suas vidas 3 anos dia e noite, nos dando o exemplo de como
devemos fazer.
Esta é única a maneira de trazer todos os homens de volta
ao governo (disciplina) de Deus.
C) A Questão da Autoridade
§
Sem submissão não há formação : O discípulo deve ser manso e humilde, estando
sujeito aos irmãos, aos líderes, sem rebeldia e obstinação.
§
Sem submissão não há autoridade : O princípio
básico para ter autoridade é estar debaixo de autoridade e se sujeitar a ela. (
Ex: Jesus )
§
Ninguém tem autoridade em si mesmo. Nossa
autoridade vem de Jesus.
§
Autoridade é diferente de autoritarismo: O
discipulador precisa entender que ele é o servo do discípulo e não o dono. Deve
ensinar todo o Conselho de Deus e não os seus gostos e preferências pessoais
Três Níveis de Palavra
§
A Palavra
de Deus: A essa o discípulo deve ter uma submissão absoluta. Quando damos a Palavra de Deus a um discípulo e
ele não a recebe, está sendo rebelde. Nesse caso devemos seguir as orientações
dadas por Jesus em Mt 18.15-20, ou seja a pessoa poderá até ser disciplinada. Todos no Corpo de Cristo, e não apenas o
discipulador, têm autoridade para corrigir e repreender outro irmão dentro do
ensino da Palavra. (Deve-se observar, antes, o ensino de Gl 6.1 e Mt
7.1-5).
§
Nossos
Conselhos: A submissão aqui é
relativa. Exemplo: quando dizemos a um discípulo que ele não pode casar com
uma moça incrédula, estamos dando a Palavra do Senhor. Isso é absoluto. Mas
quando falamos que não é bom que ele
se case com a
“irmã fulana”, estamos dando um conselho. Pode ser que o conselho que damos
seja baseado no conhecimento que temos da Palavra de Deus mas, mesmo assim não
passa de conselho. É relativo. Se o discípulo rejeita um conselho, não é
necessariamente um rebelde. Entretanto, aquele que nunca aceita conselhos, é
orgulhoso e auto-suficiente. Não pode ser edificado.
§
Nossas
Opiniões: Não é necessário nenhum tipo de submissão às opiniões e gostos
pessoais do discipulador.
§
É aquele que crê em tudo que Cristo disse e faz
tudo que Cristo Manda.
§
É aquele que aprende, que vive o que aprende e
que o comunica.
§
Ama a Jesus sobre todas as coisas ( Lc14:26-27)
§
Renuncia a tudo que possui ( Lc14:33)
§
Pratica a Palavra (Jo8:31)
§
Ama o seu próximo (Jo13:34-35)
§
Dá muito Fruto (Jo15:8)
Ø Vendo,
ouvindo e perguntando.
O relacionamento espontâneo e constante entre o discípulo e o discipulador faz surgir
oportunidades de ensino, exortação, consolo e em situações do dia-a-dia.
§
Experimentar o batismo no Espírito Santo
§
Aprender a manusear a Bíblia
§
Demonstrar sujeição a autoridade de Cristo e da
Igreja
§
Demonstrar compromisso e envolvimento com os
irmãos. (reuniões, contribuições, serviço)
§
Ter revelação da pessoa e da obra de Jesus.
§
Aprender
a apostila básica ( Conhecendo a Vontade de Deus )
§
Vencer os principais problemas do velho homem
(vícios, impurezas, rebeldias, mentiras, desonestidade, etc.)
Material de trabalho
: apostila Conhecendo a Vontade de Deus, Plano de Leitura do Novo Testamento,
Fundamentos para Fé e Obediência.
§
Manter e aperfeiçoar o que foi alcançado.
§
Proclamar e testemunhar de Jesus
§
Manifestar os dons do Espírito Santo
§
Caminhar em companheirismo ( oração, ensino e edificação mútua )
§
Ter clareza sobre o Evangelho do Reino
§
Ter clareza sobre o Propósito Eterno de Deus
Material de Trabalho :
apostilas Princípios Elementares, O Propósito Eterno de Deus e Fundamentos para
Fé e Obediência
§
Manter e aperfeiçoar o que foi alcançado.
§
Ter revelação da sua vocação (Rm8:29 Mt28:18-20)
§
Ter uma disciplina de oração e leitura da
Palavra.
§
Buscar capacidade e graça para transmitir a
Palavra.
Material de trabalho:
apostilas O Propósito Eterno de Deus, Fundamentos para Fé e Obediência
A tarefa do discipulador é ensinar
o discípulo a observar todas as coisas que Jesus ordenou.
Todo cristão é chamado para discipular (Mt28:18-20)
Todo discípulo deve ser formado para cuidar de discípulos.
Uma vez que ele atinge os alvos propostos (item 2-D) , ele está pronto para
fazer o mesmo com outros.
Jesus não era um homem de púlpito. Não era um homem de
mensagens elaboradas ou entusiasmadas. Jesus era um homem de relacionamentos.
Seus discípulos aprenderam tudo vendo.
(1Jo1:1)
§
Um dos fatores importantes para que os
discípulos aprendam a amar é que sejam amados
§
Espírito Santo nos dá a capacidade de amarmos e de demonstrarmos o amor
§
Os discípulos amarão uns aos outros ( isso vai
causar impacto no mundo)
§
O amor é a única maneira de conquistarmos uma
reação favorável dos homens
§
Compartilhar sua vida ( este é o melhor ensino)
§
Ter encontros freqüentes ( máximo quinzenais )
§
Ir na frente ao invés de só apontar o caminho
§
Ensinar com a vida
§
O discipulador deve ser e fazer tudo aquilo que
quer que seus discípulos sejam e façam.
§
Jesus vivia os seus ensinamentos, mostrando
assim que funcionavam
§
A melhor escola é o exemplo. O que não ensinamos
por exemplo, na verdade, não ensinamos.
§
Começar encarregando de pequenas tarefas,
supervisionando sua atuação com sabedoria.
§
Isso ajudará o discipulador a descobrir as
deficiências, virtudes e dons; tornando o discípulo mais aberto ao ensino
§
Ajudar a superar as dificuldades e direcionar o
ministério.
§
Averiguar com atenção se o discípulo está indo
em direção ao alvo, conforme item 2-D.
§
Mostrar o que ele tem que mudar, deixar ou
manter.
§
Para uma visão geral das áreas a serem
supervisionadas ver item 5.
Levar os discípulos a frutificação
§
Ensinar a evangelizar
§
Proclamar e testemunhar juntos
§
Visitar contatos juntos
§
Todo discípulo deve dar fruto.
Se ao pensar na igreja nos limitamos à reunião geral, aos
grupos familiares, nos enganamos. A mudança na edificação das vidas se produz
quando tomamos plena consciência que estamos formando e levantando uma
comunidade, um povo. Tudo então tem um novo valor, até as coisas mais pequenas
e naturais da vida são importantes. Já não nos preocupamos somente com a
conduta, os aspectos espirituais e o serviço na igreja, mas com tudo que diz
respeito a vida de um povo. ( ex: uma correta linha de valores, pagamento de
impostos, melhoria de vida, descanso, saúde, alimentação, administração do
dinheiro, piedade, testemunho, etc. )
As bases para
edificação de uma vida são:
§
Revelação da pessoa de Jesus Cristo , o Senhor.
§
Arrependimento
§
Batismo nas águas
§
Dom do Espírito Santo
§
Confissão de pecados
As metas são
partes (aspectos) do Alvo. São objetivos estabelecidos para a vida de um
discípulo que o ajudarão a ser como Jesus.
§
Manter um grupo de pessoas
§
Chegar a ser um grande pregador
§
Resolver problemas do povo
§
Ser um dirigente de reunião
Ø Edificar
é mais que resolver problemas pessoais, é
completar o que falta para alcançar a meta proposta 1Ts 3:10
§
Formação
do caráter : humildade, mansidão, generosidade, temperança, etc.(Gl5:22)
§
Estabilidade
econômica : trabalho, vivência digna
§
Família
bem estabelecida : de acordo com o
propósito de Deus para a família
§
Relação
correta com Deus : vida de fé e orientação do Espírito Santo.
§
Boas
obras : servir, ser eficiente na extensão do reino de Deus.
§
Estabelecer metas corretas
§
Determinar os passos a dar para alcançá-las
Quando temos metas corretas, claras e definidas, para uma
pessoa, devemos logo determinar os passos a serem dados para alcançá-las. Além
disso, analisar o valor da meta e o esforço que se vai empregar. Em alguns
casos podemos determinar o tempo que vai tomar.
São necessários: tempo, esforço e trabalho para chegar a
uma meta feliz. Sempre devem ser consideradas todas as opções possíveis. Quando
há clareza sobre aquilo que se quer alcançar (objetivos), então se deve
determinar os passos para a conclusão.
1) Um casal jovem
rumo ao casamento
Os dois são fiéis ao Senhor, sujeitos ao senhorio de
Cristo, tem idade suficiente e querem se casar. Ele não tem bens nem ofício.
Começamos a fixar metas para 1 ano, por exemplo. O que ele
deve ter alcançado neste tempo?
a)
Trabalho -
meta: seu próprio negócio ou profissão definida.
b)
Terreno -
meta: sua própria casa.
c)
Noivado -
meta: casamento
d)
Obra do Senhor -
meta: formar vidas e liderar um grupo.
2) Um casal com
problemas de caráter
Não se toleram entre si, estão a ponto de separar-se.
a)
Fazer com que os dois tenham confiança em quem os
aconselha
b)
Colocar disposição nos dois para buscar a solução dos
problemas
c)
Compartilhar fé a seus corações
d)
Fixar metas com respeito ao caráter. Por exemplo para o
homem:
-
Fazer uma lista das coisas que acha que está mal
-
Fazer outra lista com as características que gostaria
de ter
-
Logo fixar-lhe metas: ( para que a esposa lhe honre,
para ser o homem que gostaria de ser, autodisciplina).
D) Como formar uma vida
a)
Sujeição, relação de amor e cuidado.
b)
Dar diretrizes claras e específicas
-
Instrução específica : é a que se dá somente
para uma determinada situação
-
Instrução progressiva : toda instrução deve ser
dada com o fim de chegar a uma meta; portanto devemos ter instruções corretas
para dar. Quatro níveis de instrução:
-
Básica
-
Pelos problemas
-
Formativa ( como a pessoa deve ser segundo a ordem de
Deus )
-
Para alcançar maturidade
c)
Oração, dependência do Senhor, direção do Espírito
Santo
d)
Companheirismo ( fazer tarefas juntos )
e)
Descobrir seu dom particular, animar-lo, estimular-lhe
a fé
f)
Avaliar os resultados
Não edificamos somente para hoje. Lançamos as bases da
igreja do futuro. Faça esta pergunta:
Como quero ver a
igreja dentro de 5, 10 ou 20 anos ?
Esta pergunta só terá resposta adequada se adquirirmos uma
mentalidade de que estamos edificando um povo.
Com os cinco dedos da mão recordamos as áreas básicas que
devemos cobrir:
·
Polegar: Senhorio de Cristo (
evangelho do reino, batismo nas águas e no Espírito Santo, a meta )
·
Indicador: Relação com Deus (
oração, adoração, louvor, leitura bíblica, confissão de pecados, orientação do
Espirito Santo )
·
Médio: Serviço ( boas obras, fazer
discípulos, o povo de Deus, a unidade da igreja )
·
Anular: A família
·
Mínimo: Economia, administração,
trabalho, estudos, mordomia.
Ø Comunicar
estas verdades é lançar o fundamento e edificar uma vida. Devemos dedicar
especial atenção ao ensinamento que se dá a uma pessoa, porque será o Fundamento.
De acordo com o primeiro ensinamento que uma criança recebe
é determinado o desenrolar de sua vida. Se uma pessoa se converte em um grupo
ritualista, o mais provável é que a pessoa se torne ritualista. O primeiro ensinamento faz uma marca muito
forte.
Um bom discipulado
requer uma supervisão em todas as áreas da vida do discípulo. Não se
trata de um controle da vida da pessoa, e sim de uma ajuda em seu crescimento.
a) Oração, fé e dependência de Deus:
b) Leitura e estudo da palavra;
c) Louvor e adoração;
d) Confiança na provisão de Deus;
e) Amor e conhecimento de Deus;
Obs: Como
algumas pessoas têm dificuldade em manter o período devocional, algumas atitudes podem ser
úteis:
§
Ajuda-lo a
encontrar o melhor horário para esse período.
§
Estimular o
discípulo a desenvolvê-lo ;
§
Fazê-lo
juntamente com o discípulo, caso ele não consiga fazer sozinho.
|
a) Relacionamento marido - esposa, comunicação
b) Papéis básicos de cada um
c) Relacionamento com os filhos
d) Participação na vida dos filhos
e) Relacionamento sexual
f)
Ordem e
administração doméstica
g) Finanças no lar
h) Conflitos
a) Participação com a família
b) Obediência aos pais ( autoridade )
c) Amizade com os irmãos
d) Relacionamento com o sexo oposto, noivado e
casamento
|
a) Nível de abertura (Confissão de pecados,
sinceridade)
b) Está sujeito aos ensinos?
c) Detectar se há algum problema, em relação aos
pastores ou se não há uma abertura para com
eles.
a) Observar se o discípulo consegue ou não se aproximar
e ser amigo de pessoas do mesmo nível
b) Estimular e orientar o relacionamento de
companheirismo
c) Verificar se existem barreiras ou mágoas com outros
irmãos.
d) Convivência , estar junto com diversos irmãos
e) Servir aos
irmãos no espiritual e no natural
a) Observar se há disposição em servir o corpo de
Cristo
b) Identificar os dons que a pessoa tem e procurar desenvolvê-los
c) Participação nos grupos caseiros (Igreja nas casas)
d) Participação em todas as atividades formais e
informais
|
a) Disposição para trabalhar
b) Pontualidade
c) Submissão ao patrão, respeito com os empregados
d) Constância no emprego
e) Testemunho de vida e de palavras
f)
Responsabilidade do empregado e do empregador
a) Freqüência
b) Rendimento ( trabalhos, provas )
c) Relacionamento com professores e alunos
d) Testemunho
a) Obediência às
autoridades civis e militares
b) Pagamento de dívidas e impostos
a) Prosperidade financeira, negócios
b) Administração
financeira
c) Dízimos, ofertas, generosidade
d) Sociedades com incrédulos
|
a) Integridade
b) Humildade
c) Domínio
d) Higiene, bons hábitos, modos e costumes
e) Provações e sofrimentos
f)
Altruísmo
g) Cuidado com o corpo, santidade
h) Masculinidade / Feminilidade
i)
Desenvolvimento
da personalidade
j)
Amor próprio
k) Fruto do Espírito, andar no Espírito
l)
Exercício do
corpo e da mente
m) Iniciativa própria
n) Vida de vitórias
|
Material de trabalho:
como base para esta supervisão podemos usar as apostilas Fundamentos para Fé e
Obediência, O Propósito Eterno de Deus, Orientações para o Líder , Fundamentos,
Estudos Complementares
O grupo caseiro é
uma pequena comunidade de discípulos relacionados estreitamente sob uma condução
adequada, para desenvolver-se em qualidade, unidade e quantidade, mediante a oração, o ensino, a comunhão, o
serviço mútuo, o exercício dos dons e no ganhar e formar novos discípulos.
O grupo caseiro (ou igreja na casa) é parte da igreja na
cidade e deve estar sob a autoridade do presbitério local. Devido a
anormalidade em que vivemos o presbitério local é o presbitério da congregação.
A ordem de Jesus não foi “ide, fazei grupos caseiros...” e sim “ide, fazei discípulos”. O essencial no grupo caseiro é o
discipulado. Se um grupo desses não tem vínculos de discipulado, tem perdido a
essência e se reduz a uma simples reunião caseira.
O discipulado significa que existem discipuladores,
discípulos, juntas, ligamentos, compromisso, sujeição, formação de vidas,
formação de líderes, serviço, ação, evangelização, multiplicação, crescimento,
etc.
Integrar, formar e enviar os discípulos
Integrar a cada um
§
Mediante o amor
e a comunhão dos membros de todo o
grupo.
§
Companheirismo
estreito entre dois ou três discípulos.
§
Relacionamento com seu discipulador.
Formar a cada um
§
Pelo ambiente
de fé, gozo, santidade, amor, oração, serviço, etc.
§
Pelo exemplo
de vida e obra.
§
Pelo ensino da Palavra de Deus. O propósito do ensino é que conheçam a palavra, vivam e saibam ensinar a
outros.
Enviar a cada um
§
Criando consciência de que são obreiros.
§
Criando circunstâncias. (leva-los conosco a
fazer a obra, dar tarefas)
§
Delegando responsabilidades.
§
Tendo uma visão clara de sua função local (na
cidade) e extra-local
Isto significa dizer que o grupo tem como alvo :
EDIFICAÇÃO, COMUNHÃO, EVANGELISMO,
MULTIPLICAÇÃO e DISCIPULADO.
§
Recém convertido
§
Discípulo em formação
§
Discipulador
§
Auxiliar do líder
§
Líder do grupo
Na estrutura da congregação segue:
§
Diáconos
§
Pastores-mestres
§
Apóstolos, profetas e evangelistas.
§
Quantos discípulos verdadeiros existem no grupo
( segundo Lc 14:26-33 ) ?
§
Quantos sabem fazer discípulos?
Ou seja, sabem:
§
Pregar com clareza o Evangelho do Reino.
§
Guiar novos discípulos pela Porta do Reino.
§
Discipulá-los
§
Quantos estão ocupados nesta obra?
§
O que se está fazendo para melhorar esta
situação?
Ø É
responsabilidade de cada grupo preparar
todos os seus integrantes e envolvê-los
na ação evangelizadora.
Há muitas formas de evangelizar. A partir do grupo caseiro
sugerimos quatro maneiras:
§
Sair nas ruas para testificar as pessoas com
todo o grupo. Isto libera e aviva os irmãos.
§
Tomar várias ruas de um bairro e visitar casa
por casa.
§
Fazer reuniões nas casas de discípulos novos
convidando vizinhos, amigos e parentes, com o objetivo de evangelizar.
§
Criar empreitadas : cada membro do grupo elabora
uma lista de vinte ou trinta pessoas incrédulas ou afastadas, pelas quais se
propõe a orar e visitar, e depois de um determinado tempo levar a Palavra.
"E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para
profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e mestres, com
vista ao reto ordenamento dos santos,
para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo; até que todos
cheguemos à unidade da fé, e ao conhecimento do Filho de Deus, a homem
perfeito, à medida da estatura completa de Cristo,"
Ef4:11-13
O mesmo dos pastores (Ef4:12-13): o reto ordenamento dos santos , para o
desempenho do seu ministério, a edificação do corpo de Cristo.
O alvo do líder é que determina sua função. Edificar o
corpo de Cristo é ministério de TODO discípulo. A função do líder é ordenar corretamente os discípulos para que
desempenhem seu ministério.
Em Jo 15:1-5 vemos que Cristo é a videira, o Pai é o
agricultor, nós somos apenas ramos. Não podemos querer ser o agricultor.
O líder é um cooperador da obra. A obra é de Deus, a
lavoura é de Deus, o edifício é de Deus. Nós apenas cooperamos ( operamos junto
), sem Ele nada podemos fazer.
O líder não é um pregador, uma pessoa com oratória e
palavras eloqüentes. O líder deve apenas “harmonizar” os discípulos para que o
Senhor faça a obra. Deve ser intenso na supervisão dos vínculos de discipulado.
O exemplo é a melhor escola e nesta escola temos dois princípios:
§
O mestre deve ser e fazer tudo o que ele quer
que o discípulo seja e faça.
§
O discípulo deve ter disposição de ser e fazer
como o mestre.
O ensino que temos que transmitir não consiste em regras ou
preceitos, mas sim uma pessoa: Jesus Cristo, o filho de Deus. Transmitimos
Jesus quando Ele pode ser visto em nosso agir falar e pensar.
Assim podemos dizer como Paulo : “sede meus imitadores como eu sou de Cristo”
(1Co11:1)
Ou seja, não adianta falar e incentivar os irmão a
proclamar a palavra, evangelizar, sair as ruas, serem pontuais, freqüentes,
fervorosos, participativos, etc. Temos que fazer junto com eles, temos que ser
o exemplo deles em todas estas áreas.
Aqui vemos a importância de ter uma visão clara. A visão que
alguém tem é que determina sua estratégia. A estratégia sempre é fruto da
visão.
Quando falamos de visão
estamos falando do Propósito Eterno de Deus : “ter uma grande família de muitos filhos semelhantes a Jesus”. E quando falamos de estratégia estamos falando de “como
alcançar este propósito”.
De forma muito resumida e prática, o líder deve se
relacionar com seu discipulador e companheiro formando juntas bem ligadas e
ajustadas, conforme Ef4:16. Este relacionamento deverá produzir crescimento,
ajuda mútua, perseverança no Senhor, comunhão, sacerdócio, proclamação, fruto
e ministério de discipulado.
Esta experiência que o líder tem é que deve ser comunicada
a seu grupo de discípulos, de modo que se relacionem uns com os outros
produzindo as mesmas coisas sob a
supervisão adequada do líder.
Ø Esta
é a função principal do líder. Isto é mais do que conduzir reuniões, é formar corpo.
Se o líder ordenar os discípulos desta maneira, poderá
ficar “tranqüilo”, as reuniões serão uma benção, participativas, dinâmicas, com
ação nas ruas e o corpo de Cristo se edificará.
Mas lembremos sempre que é o Espírito Santo que faz o corpo
funcionar
(1Co12:12-14 , 25-27)
O líder deve olhar para TODOS os irmão do grupo como sendo
líderes em potencial. Nem sempre verá neles as características desejadas, estas
serão formadas a seu tempo de acordo com o que falamos acima. Olhe como Jesus
olhou para Pedro, um rude pescador, sem cultura, estabanado e impulsivo, mas
com o coração no Senhor. Em pouco mais de três anos o Espírito o transformou
num dos líderes da Igreja original.
Ø O
auxiliar é o próximo líder. É o
discípulo que está mais próximo de ser líder.
O líder deve trabalhar com ele “trazendo-o mais para perto”, fazendo a obra junto, dando tarefas,
permitindo que ele ministre na sua presença, exortando, ajudando e ensinando de
forma a suprir aquilo que falta para que ele seja líder. O Auxiliar não é um
suplente, ele está em treinamento.
Lembramos novamente que sua principal função não é conduzir
reuniões (embora deva ser formado nisso também) e sim formar corpo, mobilizando
e supervisionando outros discípulos para que façam o que ele faz.
Com o crescimento, o grupo se ramificará. O auxiliar será o
líder de um dos ramos e deverá identificar entre seus discípulos um que seja
seu auxiliar.
Sabemos que isso não é o mais importante, mas tem o seu
lugar. Uma vez por semana o líder estará reunido com seus discípulos no grupo
caseiro e deverá cuidar para que os objetivos propostos para o grupo sejam
atingidos. Aí vão algumas recomendações práticas:
§
O líder e o auxiliar e as respectivas esposas
devem estar no local da reunião meia hora ( 30 minutos ) antes do horário
marcado, para orar e buscar o Senhor criando um ambiente favorável a operação
do Espírito Santo.
§
Ser espontâneo e simples. Está na presença de
irmãos simples e não de oradores ou
teólogos.
§
Todo ensino deve se manter na simplicidade para
que todos compreendam.
§
Simplicidade não significa superficialidade. O
líder deve orar, buscar o Senhor, receber dele a palavra, meditar nela,
recebê-la em seu coração e depois dividi-la com o grupo com graça. As palavras
mais profundas de Jesus foram ensinamentos simples : “amai-vos uns aos outros...”, “ide,
fazei discípulos”, “eu sou o caminho,
e a verdade e a vida”, etc
§
Enquanto ministra estimular a participação de
todos (inclusive crianças), fazendo perguntas, conferindo se estão atentos,
isso com sabedoria.
§
Estar sensível ao Espírito Santo. Enquanto os
irmão oram , discernir o que Deus quer.
§
Saber aproveitar bem o tempo. Temos duas horas
que podem ser bem aproveitadas. Podemos ter em uma mesma reunião oração,
adoração, confissão de pecados, compartilhar, ensino específico e comunhão se
não perdermos tempo com o que não interessa.
§
Não passar a imagem de super-homem, perfeito e
impecável. O líder também é um discípulo que tem falhas e precisa de cuidados e
seus discípulos devem saber disso.
§
Se ofender alguém, se errar, se atrasar, peça perdão, não exite.
§
O líder deve estar atento aos que falam muito e
aos que falam pouco.
§
A família do líder deve participar com ele sendo
exemplo.
§
Não atrasar para iniciar e terminar a reunião.
§
Ter dia, horário e local definidos para a
reunião, evitando alteração ou cancelamento.
Nos dias de hoje, diante de tantas ênfases e de
ventos de doutrina, é fundamental que entendamos claramente qual é a visão que
Deus tem nos dado, qual é a base dessa visão e como pretendemos nos manter e
avançar sobre ela até a restauração completa da Igreja do Senhor Jesus Cristo.
Somente assim poderemos responder a estas e a outras questões.
Tem esse estudo, por objetivo, levantar e esclarecer
alguns pontos que julgamos essenciais para a vida da congregação.
Que o Senhor da obra nos dê espírito de revelação,
sabedoria e quebrantamento para sabermos e experimentarmos qual seja a Sua boa,
perfeita e agradável vontade (Rm 12:1,2).
Somos parte do corpo de Cristo na cidade. Buscamos andar em
uma visão de restauração e viver como discípulos de Jesus, crendo em tudo que
Ele disse e fazendo tudo que Ele ordenou. Cremos que a Igreja é uma e buscamos
andar em unidade com todos aqueles que se arrependeram de seu pecado de
independência, foram unidos a Cristo pelo batismo e tem Jesus como Senhor de
suas vidas.
Existimos para manifestar ao mundo através de nossa
proclamação e testemunho pessoal a vida de Jesus e cooperar no cumprimento do
propósito eterno de Deus, ganhando, equipando e enviando os discípulos para
serem sal e luz na localidade e em todas as nações.
Tendo como princípio o discipulado e como prática os grupos
caseiros, buscamos ser uma comunidade modelo em amor, unidade, comunhão,
misericórdia, serviço e poder do Espírito Santo para que assim sejamos abençoadores
e transformadores desta geração e das vindouras.
Quando nos identificamos, devemos dizer que somos de uma
Igreja “em restauração” ou no “mover de restauração”. Mas, o que é Restauração
?
Para entendermos restauração precisamos olhar para a
história da Igreja ao longo dos séculos e reconhecer que, por muitas razões, a
Noiva de Cristo tem estado muito aquém daquilo que o seu Noivo (Jesus) espera.
Muita coisa foi perdida e outras tantas foram agregadas na
estrutura simples que a palavra de Deus nos mostra.
Diante desse fato podemos ter quatro atitudes: a) Passividade,
que seria o desconhecimento de tudo o que Deus quer restaurar; b) Indiferença,
que ocorre quando, apesar de conhecermos essas verdades, não temos preocupações
com respeito às mudanças; c) Impotência e Resignação, que ocorre quando
enxergamos todas as mudanças, temos as inquietações necessárias, mas não vemos
como realizá-las; d) Fé e compromisso, que ocorre quando, apesar de
todas as dificuldades, nos empenhamos em fazer as mudanças, entendendo que essa
é a vontade de Deus.
Podemos definir o que é Restauração com a seguinte frase:
“Manter as verdades que temos, resgatar aquelas que perdemos e deixar aquelas
que agregamos ao longo dos séculos”.
Dois são os elementos que
compõem a Restauração
O primeiro deles é a Reforma, isto é, a volta à
Palavra de Deus para descobrir ali a estrutura e os princípios do funcionamento
da Igreja no seu primeiro século de existência. O
segundo é o Avivamento, que é o poder de Deus, o sopro do Espírito Santo
que traz consigo as manifestações, os dons, os sinais e prodígios. Traz,
também, o quebrantamento, a confissão de pecados, a humildade, a rendição da
nossa carne, a paixão por Deus e pelos perdidos. É a capacitação de Deus para
fazermos a Sua vontade e a Sua obra (At. 1:8). Sem ele é impossível colocarmos
em prática os seus princípios (Jo 15:3).
Portanto, a Restauração pode ser explicada com sendo
Reforma + Avivamento, Lei + Graça,
Engrenagem + Óleo. Se um dos elementos faltar, teremos o desequilíbrio (Ed 1: 1
a 5; Mt 9:17).
Obs: Nós não estamos em uma Igreja restaurada, e sim em uma Igreja em restauração. Precisamos
ter estruturas que estejam abertas às
mudanças que o Espírito Santo quer fazer, lembrando que a mudança pela mudança
não é uma virtude (Ex. Comprar um uniforme caro para o filho que está em fase
de crescimento – Juan Carlos Ortiz).
Para nós, esses conceitos estão ligados ao lugar onde a
congregação está reunida. Se temos necessidade de um espaço maior para as
nossas reuniões, então buscamos um local maior. Porém, se o grupo é pequeno,
não temos necessidade disso e usamos somente as casas.
O templo como lugar da presença de Deus é um conceito do V.
T. e que voltou a se fortalecer a partir o século 3 d.C. quando os templos
pagãos passaram a ser usados pela Igreja e esta se tornou a religião oficial.
No primeiro século, entretanto, a Igreja crescia e por orientação do Espírito
Santo tinha nas casas, ruas e praças públicas o seu local de reunião (conforme
tabela abaixo).
Por isso, não valorizamos excessivamente o nosso local de
reuniões. Não o chamamos de templo e nem de igreja (“... ontem eu fui na igreja
...”), pois entendemos que Deus não está limitado a um lugar e que tudo o que
ocorre nesse local de reuniões ( oração, louvor, palavra, comunhão, santidade,
manifestação dos dons, etc. ) deve ocorrer em todos os lugares e em todos os
momentos da nossa vida.
No N.T. , nós, a igreja, somos templos do Espírito Santo (I
Co 3:16 ; 6:19). Estes locais de reunião podem ser escolas, cinemas, barracões,
ginásios de esporte, praças, áreas de lazer, etc. Locais que manifestam a
presença de Deus, porque o Seu povo está ali.
TEMPLOS RELIGIOSOS
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CASAS DOS IRMÃOS
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FRIOS
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CALOR
HUMANO
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IMPESSOAIS
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RECEPTIVAS
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ASPECTO
RELIGIOSO
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DEMOSNTRAM
VIDA
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CUSTAM
DINHEIRO
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JÁ
ESTÃO PRONTAS
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SEPARAÇÃO
ENTRE VIDA NATURAL (DIA A DIA) E VIDA CRISTÃ
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O
SEU USO INTRODUZ A OBRA DE DEUS NO CONTEXTO DA VIDA NATURAL DO DISCÍPULO
|
MASSIFICAM
A OBRA
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GRUPOS
PEQUENOS QUE PRODUZEM COMUNHÃO VERDADEIRA
|
FRUTO
DA RELIGIOSIDADE DO HOMEM
|
INDICAÇÃO
DO ESPÍRITO SANTO PARA A IGREJA
|
Analisando a Palavra de Deus, vemos que o único com
autoridade para dizer que tem Igreja é Jesus (Ef. 1: 20 a 23 - cabeça) e,
também, que ela é única e indivisível (Ef. 4:4).
É a expressão do Reino de Deus, sem que haja citação de
nome, denominações ou organizações (Ex. “....somos del a única....”). A única
citação bíblica é a igreja na localidade (Fp 1:1 ; Ef 1:1).
Procuramos viver de tal maneira que o nosso relacionamento
com todos os membros do Corpo de Cristo, seja na localidade ou seja no extra
local, seja o mais próximo do ideal.
Entendemos, portanto, que todas as denominações da cidade
são divisões da Igreja, cremos na vontade do Pai de sermos um presbitério só e
nos colocamos como parte do problema, manifestando nosso descontentamento com o
atual estado de coisas.
Primeiramente, devemos lembrar que o termo pastor é
alegórico, pois está comparando aquele que cuida de vidas com aquele que cuida de ovelhas (guia,
alimenta, protege, cura, traz para perto, etc.).
Dessa forma, fica claro que pastor não é título e sim uma
função (Ex: Paulo, o apóstolo e não o apóstolo Paulo). Em uma estrutura de
discipulado, todo aquele que discipula exerce essa função.
Não está ligado necessariamente aos seminários ou
faculdades teológicas que tem a responsabilidade de formar bacharéis em
teologia.
Devemos observar a diferença existente entre pastores e
presbíteros: o primeiro cuida de vidas, o segundo exerce o governo na igreja
local (Todo presbítero é um pastor, mas nem todo pastor é um presbítero).
Não são apenas os cânticos e sim todas as formas de
expressão que manifestam a gratidão e a alegria da comunhão com o Senhor e com
os irmãos. É uma atitude para com Deus.
Podem ser individuais e congregacionais, com ou sem
instrumentos e dirigida a Deus e não ao Homem.
O cântico de adoração é diferente do cântico evangelístico
que é dirigido ao Homem.
Não busca no mundo a inspiração e nem deve ser uma imitação
dele (Sl. 150, 96:1, Hb. 13:15).
Está ligado à salvação do Homem. Fala de sua experiência de
morte e ressurreição com Cristo e sua inclusão n’Ele (Gl. 3:27). Não é um ritual.
Faz parte da Porta do Reino (At. 2:38). Serve de testemunho
para aqueles que nos cercam.
Só devem se batizar aqueles que têm consciência do seu
pecado, do arrependimento, do sacrifício de Cristo na cruz e da nova vida que
temos n’Ele.
Exige-se fé e arrependimento (obediência). Não é uma opção
(I Pe 3:21, Mc 16:16).
Entendemos que a forma mais apropriada para batizar é a
imersão (bapto = mergulhar).
Essa experiência pode ser definida pela soma de dois
aspectos: a) o PIMPEIME (encher de fora para dentro), a experiência de
Pentecostes (At. 2). Pedro faz citação do profeta Joel, mostrando a diversidade
das manifestações do mesmo Espírito em um momento específico; b) o PLEIRÓS
(encher de dentro para fora), que é o mesmo que andar no Espírito (todos os
dias).
É o selo de Deus (Jo. 20:19 a 23). É a capacitação de Deus
para o serviço dos santos no Reino. Não é dado por mérito (At. 2:38).
É dado no começo da vida cristã (porta do reino). As
experiências podem ser diferentes e o dom de línguas não é o único sinal.
A glória é de Deus, pois Ele é o batizador (II Co. 4:7; Mt.
3:11).
Podemos definir ministério como serviço. Não é uma
manifestação eventual, mas uma ocorrência contínua. Podem ser divididos em dois
tipos: comuns e específicos.
Ministérios comuns: ser testemunhas e proclamadores,
edificar nas juntas e ligamentos. Todo discípulo tem esses ministérios
(II Co. 5:18 a 20). Não é uma obra para poucos escolhidos (evangelistas,
missionários, pastores, etc.).
Ministérios específicos: são os encontrados nas
passagens de Ef. 4:12 e 13; I Co. 12:28; Rm. 12: 6 a 8; I Tm 4:14 e a sua
manifestação implica no bom funcionamento do Corpo.
Para saber qual é o meu ministério específico devo procurar
servir em tudo com alegria e dedicação, sem inveja ou ciúmes (Ecl. 9:10).
Organizações formadas com a intenção de ajudar a Igreja a
cumprir a Grande Comissão. Servem a grupos específicos (atletas, crianças,
homens de negócios, estudantes, etc.).
Deus permite a sua existência por dois motivos: a) Sua
Igreja ainda está dividida; b) Sua Igreja tem uma visão muito limitada de seu
ministério.
Em muitos casos, acaba servindo de “muleta espiritual” e
retarda a restauração do Corpo.
É o evangelho do Reino. Aquele que tem Jesus como Senhor
(Lc. 19:2 a 10; Mt. 9:9; 19:16 a 22) e Salvador.
Orienta o Homem a renunciar à sua própria vontade, às suas
motivações carnais, a buscar o reino de Deus em primeiro lugar (Mt. 6:33), a
tomar a sua cruz e seguí-lo, a perder a vida por amor ao Senhor.
É uma mudança de governo. É a troca do egocentrismo pelo
Cristocentrismo.
Não se identifica com o evangelho das ofertas, da
prosperidade, o “fofinho”.
São a base da Igreja (colunas). Devem estar inseridas na
vida da igreja. Foram criadas por Deus. São responsáveis diretas pela criação
dos filhos. Possuem funções específicas dentro de si (maridos, esposas, filhos,
pais). Devem ser um exemplo e um estímulo para os solteiros. A Igreja nunca
será melhor do que as famílias que a compõe.
Queremos levá-los a ter uma vida com santidade e propósito
no reino de Deus. Ser um povo que cause impacto na sua geração devido ao seu
testemunho, estilo de vida, paz, alegria, maturidade.
Devem ter alvos claros para sua vida profissional e disposição de constituir uma família sob os
princípios de Deus.
Casamos somente pessoas que tenham aliança conosco
(compromisso e submissão) e demonstrem certo nível de maturidade física,
emocional e espiritual, além de condição material digna.
Cremos na insolubilidade do casamento. Procuramos realizar
as cerimônias de casamento dentro das nossas reuniões, com envolvimento de toda
a congregação nos preparativos, buscando simplicidade e singeleza no ato.
São de diversos tipos, formadas por grupos de diferentes
quantidades de pessoas e cumprem vários propósitos: Ensino doutrinário,
exercício dos dons espirituais, comunhão, serviço, louvor e adoração, ceia do
Senhor, batismo nas águas, alegria do Espírito, etc..
Devem ser participativas e dinâmicas. Podem ocorrer em
lugares como salões, casas, praças, chácaras. As reuniões no mover de
restauração não são uma desordem nem, tampouco, uma ordem de homens.
Somos estimulados a fazer jejuns e orações de forma
individual e coletiva pelas famílias, pelos nossos governantes, pela Igreja,
pelo mundo, contra principados e potestades, por causas específicas, etc.
Temos reuniões de oração por grupos de discipulado, por
duplas e trios, além das nossas vigílias.
São usados para o sustento dos obreiros, para ajudar os
necessitados, para ajudar a outras congregações, para manutenção e ampliação do
salão e equipamentos, etc.
É o viver do propósito eterno de Deus (“Ser uma família de
muitos filhos, semelhantes a Jesus para a Sua glória” – Ef. 1:4 e 5; Hb. 2:10;
Rm. 8:29).
É uma vida de intensos relacionamentos que não se limitam
aos momentos de reunião.
É a manifestação do reino de Deus na sua forma mais prática
e dinâmica, pois trata-se de um organismo e não de uma organização.
A Igreja, como Corpo de Cristo e com alternativa de vida
para essa sociedade na qual vivemos, é chamada a cumprir sua missão integral,
sendo:
a) Sal da terra e Luz do mundo;
b) Ser uma comunidade modelo;
c) evangelizar a cidade, o país e o mundo;
d) Abençoar as pessoas através do seu serviço e das boas
obras (creches, escolas, orfanatos, asilos, assistência social, recuperação de
viciados, assistência médica, justiça social, etc.), conforme Ef. 2:10, Tg.
2:14 a 17, Mt. 25:31 a 46.
O alvo é atingir todo homem e o Homem com um todo.
Tudo isso implica na restauração da Igreja em todas as suas
dimensões:
Qualidade =>
Santidade, amor, serviço, virtudes, caráter, maturidade espiritual, etc.;
Poder =>
Derramamento do Espírito, distribuição de dons, curas, milagres, prodígios,
vitórias, etc.;
Unidade: Um só
corpo, uma só Igreja em cada cidade e no mundo;
Autoridade =>
Apóstolos, profetas, evangelistas, pastores, mestres e diversas diaconias
funcionando como um só corpo;
Expansão =>
Crescimento numérico na cidade, no país e no mundo. Evangelização local e
translocal, missões no país e no mundo;
Missão integral
=> Obras de misericórdia;
Protagonismo
histórico => Como sal da terra e luz do mundo. Na área sacerdotal em,
intercessão, oração e luta espiritual nas regiões celestiais. Na área
profética, comunicar a Palavra de Deus a todos os níveis, denunciando o pecado
e protegendo moralmente as nações.
E, principalmente, ser uma comunidade modelo e uma proposta
viva de um projeto social, fundamentado nos princípios e obras do Reino.
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